quarta-feira, 30 de março de 2011

Nacionalismo nas Escolas

Frente
 


Verso


Está já em curso o projecto "Nacionalismo nas Escolas", no qual o MNA procederá à distribuição de panfletos e a eventuais esclarecimentos de dúvidas junto de jovens de Escolas / Universidades. 

Quem quiser colaborar poderá contactar-nos para o efeito, ou no caso de desejar colaborar permanecendo incógnito, poderá simplesmente descarregar as imagens e fazer a devida propaganda.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Conferência "Unir para Avançar"



Realizou-se no passado dia 19 de Março de 2011, entre as 15h e as 20h, a conferência “Unir para Avançar”, no Hotel diplomático, rua Castilho, Lisboa. O MNA entrevistou o moderador do debate dessa tarde, João Martins.


1) Qual a importância e a razão para a realização de uma conferência Nacionalista nesta altura?

JM: Uma conferência tem sempre importância, pois implica simultaneamente a presença de uma personalidade influente (ou mesmo várias) e a apresentação de ideias consideradas prementes, face ao título que anima esse evento em concreto.
No caso particular da Conferência "Unir para Avançar", esta revestiu-se de uma importância dupla. Esta foi a 1ª conferência nacionalista do presente ano, na qual estiveram reunidas diversas gerações de militantes, diferentes sensibilidades ideológicas, mas sob o lema da unidade como elemento catalizador da tão desejada quanto necessária dinâmica nacionalista.
Por outra parte, a realização desta conferência nesta altura em que Portugal se encontra num período histórico de convulsões políticas e sociais, demonstra que os nacionalistas estão atentos aos sinais dos tempos e que estão cônscios que a conjuntura exige que os voluntários nacionais, entenda-se, os militantes nacionalistas, se apresentem prontos para enfrentaram a tempestade que se desenha no horizonte.


2) Quais foram os pontos fortes da mesma? O que é que ficou por discutir? Haverá em breve uma “parte II” da mesma?

JM: Sim, naturalmente haverá uma "parte II", não necessariamente sob a forma de conferência (ainda que eu seja favorável à ideia da realização de conferências sempre que as mesmas se imponham), mas, mais importante, por via de reuniões que definam a estratégia a doptar e as acções a implementar no imediato, tendo por base o título que animou a conferência, ou seja, é preciso UNIR para AVANÇAR.
Naturalmente nesta conferência ficou muito por debater, não é possível abordar tudo quanto desejariamos em 5 horas, mas ainda assim estou contente por verificar que durante essas 5 horas ficou expresso pelos oradores e pela assistência uma forte vontade em tornar a Área Nacional mais dinâmica, garantir que esta adquire Poder efectivo, sendo que por Poder quero dizer a capacidade de influenciar, alterar, de modificar o presente status quo.
Outro aspecto importante que me pareceu ter ficado desmistificado nesta conferência foi o de que, mesmo existindo uma heterogeneidade ideológica e de estilo no seio da família nacionalista, isto é, que mesmo cada um de nós pertecendo a dada família ideológica, todos sem excepção fazemos parte da mesma família política e que colocando de lado aquilo que nos afasta, focando-nos no essencial, naquilo que realmente nos une, é possível trabalharmos juntos, ombro com ombro, em prol da Nação. 



3) Uma semana antes da reunião, muitos Nacionalistas juntaram-se por livre iniciativa ao protesto da "Geração à Rasca", tido por muitos como um evento organizado pela extrema-esquerda. Fez sentido que os Nacionalistas nele participassem?

JM: A resposta é um claro Sim! Os nacionalistas devem estar para o povo como os peixes estão para a água. Os nacionalistas devem estar sempre junto do povo, conhecer os seus problemas, os seus anseios, as suas inquietações, auxiliá-lo, orientá-lo, apontar caminhos e estar na vanguarda das suas reivindicações, na defesa dos seus interesses, pois os interesses do nosso povo, são os interesses de Portugal.
No passado dia 12 dezenas de nacionalistas participaram nessa manifestação, muitos encabeçando a mesma, com as suas bandeiras, palavras de ordem, cânticos, garantindo que a nossa voz fosse ouvida não apenas por aqueles que ali estavam presentes, mas por todo o país, por via das entrevistas concedidas aos meios de comunicação.
Alguns terão considerado que a manifestação estava orquestrada pela esquerda. Que importa isso? Os nacionalistas não caminham nem à esquerda, nem à direita, o caminho dos nacionalistas é em frente. Acresce dizer que muito do povo de esquerda, apenas o é porque os nacionalistas não têm sabido corresponder às suas expectativas e necessidades políticas e sociais. Os nacionalistas que abdicaram de estar presentes na manifestação, por preconceito ideológico, apenas abdicaram do seu espaço e da oportunidade de fazerem ouvir as suas vozes. Em suma cederam espaço àqueles que criticam e consideram inimigos do superior interesse nacional.
A manifestação pode não ter tido outras consequências que não a de um claro protesto faces às políticas deste governo, porém, podemos dizer que os nacionalistas naquele dia fizeram da voz do povo a voz da nação, de forma a que a voz da nação venha a ser a voz do povo.


4) Numa situação de profunda crise do sistema dito “democrático” como é que, na tua opinião, o Nacionalismo pode ajudar o povo Português?

JM: O nacionalismo é a expressão política mais próxima da natureza e consequentemente da natureza humana. Por conseguinte, o nacionalismo não necessita de grande elaborações teóricas ou doutrinárias, pois este, existindo no interior de todos e cada individuo, revela-se com absoluta normalidade.
Naturalmente que anos de formatação imposta pela ditadura do pensamento único, que por sua vez conduziu à tirania do politicamente correcto, que, obediente a interesses alheios ao interesse de cada povo e nação, erigiu o nacionalismo como a ideologia inimiga de um distorcido conceito de humanidade, quando a realidade indica que o nacionalismo representa, primeiramente, a defesa dos interesses da nação antes de quaisquer outros e, sobretudo, a preservação daquilo que nos torna singulares enquanto entidade etnocultural, isto é, a nossa identidade.
Face a políticas de transformação e destruição identitária (refiro-me concretamente à imigração, que na realidade se revela como uma invasão e colonização, conducente a uma gradual substítuição populacional), políticas económicas ao serviço de lóbis, cujo interesses estão longe de servir os interesses da nossa nação, políticas de aculturação que mais não têm feito senão conduzir ao desenraizamento cultural da nossa juventude, extirpada de referentes identitários nacionais, face a tudo isto, o nacionalismo, longe de ser a «Hidra de Lerna», que os processos de diabolização e desinformação instituiram, afirma-se como sendo a derradeira alternativa do século XXI, o século das identidades.
Os nacionalistas não são políticos na acepção que usualmente se concede a esse termo. Os nacionalistas são voluntários nacionais, pessoas devotadas ao bem da nação, que é invariavelmente o bem de todos os portugueses. Fiéis ao lema "nada para nós, tudo para Portugal", os nacionalistas colocam primeiro os seus antes dos outros, à semelhança de que uma qualquer família faz. Como poderá ser isto condenável?
Os nacionalistas são a expressão mais saudável e vigorosa da família portuguesa, pelo seu amor desinteressado e voluntarioso sacrifício que devotam à terra dos nossos antepassados. 

5) Para qualquer jovem (ou menos jovem) que leia esta pequena entrevista, e que esteja a tomar contacto pela primeira vez com esta área, o que lhe tens a dizer? Que deve ele fazer para descobrir as nossas ideias, e simultaneamente fazer algo pela sua Nação?

JM: Qualquer pessoa desiludida com o jogo viciado do Sistema, qualquer pessoa que sinta vibrar no seu coração o sentimento pátrio, qualquer pessoa que coloque os seus primeiro que os outros deverá seguir dois passos: 1º passo, desintoxicar a mente no que respeita à propaganda negra exercida contra os nacionalistas. Primo de Rivera disse que "se as nossas ideias fossem más para o povo, nada iria debilitar-nos tanto como se as mesmas fossem conhecidas". Ora, a verdade é que o ideal nacionalista é muito pouco conhecido em grande parte devido a um aparelho de desinformação apostado em não permitir que o nosso povo conheça os nossos ideais. um nacionalista é uma pessoa igual às demais, defende um nobre ideal e na sua maior parte actua em conformidade com aquilo que postula, ao contrário dos nossos detractores. Quem não conhece um nacionalista que seja, por certo irá ficar amplamente surpreendido por verificar que está diante de uma pessoa afável, com uma cultura acima da média e que se move desinteressadamente pelo bem comum.
2º passo, procurar conhecer nacionalistas individualmente ou estabelecer contacto com as organizações nacionalistas, como são o Partido Nacional Renovador, Movimento de Oposição Nacional, Movimento Nacionalista Autónomo, etc., ou estruturas locais como são as Comunidade Nacionalista Sintrense ou a Comunidade Nacionalista de Loures.
Na internet existem sites e blogues com imensa informação sobre o nacionalismo, os quais poderão servir de introdução ao nacionalismo (os autores dos mesmos deverão ter algum cuidado com o que escrevem, isto é, tornar acessível a leitura àqueles que estão a descobrir o que consiste o ideal nacionalista) e esses mesmos sites e blogues contêm dados necessários para se estabelecer um primeiro contacto.
Portanto, aqueles que não se deixam formatar mentalmente, aqueles que não se acobardam intelectualmente perante o politicamente correcto, estes que venham ter connosco, que falem connosco, e por certo irão ter a agradável surpresa de que afinal nós somos iguais a eles e que aquilo que defendemos é justo e nobre. 

Desacordo ortográfico

Entrou em vigor em 2008 um acordo entre partes, sem que estas fossem ouvidas.

Em 2008 foi perpetrado um crime contra a nossa identidade como Povo e Nação independente, com a passividade de uns e perante a incapacidade de outros. O Povo não foi ouvido para esta questão, como o devia ter sido. Um referendo, instrumento essencial de uma verdadeira democracia, nem sequer foi ponderado, tal era o medo de alguns mercenários do sistema em colocar a decisão nas mãos do Povo.

Um dos argumentos dos (poucos) que defendem o acordo é de que será mais fácil colocar livros Portugueses no mercado Brasileiro. Que falácia... em primeiro lugar, e como os próprios responsáveis do sector já afirmaram, a não existência de mais livros portugueses em outros mercados da língua Portuguesa resulta da nossa incapacidade de distribuição, em parte, e de contingências várias no mercado de destino, na outra parte. Mas será que as diferenças entre o Português europeu e o sul-americano são somente "ortográficas"? Não o são... e não o sendo, qual a razão desta "mutilação" linguística?

A diferença entre os dois dialectos, além de ortográfica (relacionada com os "c" e "p" mudos e acentos que desapareceram) é também de vocabulário e gramatical (ao nível da sintaxe e morfologia). Vamos então a exemplos práticos de diferenças entre os dois países, que infelizmente a comunicação social não divulga ao Povo.

1) O vocabulário são as palavras que usamos para nos expressarmos na nossa língua. Pingolim  (bra) versus Matraquilhos (por) ou Banheiro (bra) versus Casa-de-banho (por) são dois exemplos dessa diferença de vocabulário.

2) A sintaxe é a ordem como dispomos as palavras numa frase, para lhes dar determinado sentido: "Eu te dei uma prenda" (bra) versus "Eu dei-te uma prenda" (por).

3) A morfologia é a forma que as palavras podem tomar: "Eu estou fazendo o almoço" (bra) versus "Eu estou a fazer o almoço" (por).

Este assunto não pode ser encarado com ligeireza, visto que se trata de uma clara perda de identidade e abre um precedente de cedência a interesses obscuros. É mais uma forma de nos "fazer mais iguais" e de anular as diferenças, que são a base da nossa riqueza cultural.

Vejam o nosso vídeo:




Dia 26 de Março, pelas 16h00, no Largo do Camões, apoiamos a grande manifestação contra este acordo "político"!

quinta-feira, 24 de março de 2011

Ninguém é tão forte quanto NÓS todos juntos!

Cai uma "mosca" do "sistema"... mas não temam! O sistema já tem outra para nos entregar numa bandeja: é já a seguir!

Como é habitual, essa "bandeja" virá ornamentada com as promessas e falácias do costume: "desenvolvimento", "liberdade", "democracia", "melhor educação", "melhor saúde", "melhor e mais emprego",...

Desta vez a "mosca" que se segue já destapou uma parte da bandeja e... Ó céus! O que aí vem! Ainda estamos nós a sofrer as consequências de um PEC #... (desculpem eu não me recordar do número do dito, mas já foram tantos, que já me perdi!), que nos impôs aumento de impostos e diminuição de ordenados, e já temos mais um "plano de consolidação orçamental" (que certamente terá um nome bem pomposo) em vista. Este, de acordo com a mosca que se segue, irá aumentar o IVA em 2% (que empresa estrangeira investirá em Portugal? Que empresa Portuguesa sobreviverá com tamanha carga no preço final dos produtos?); irá diminuir os rendimentos dos reformados (por via do aumento de impostos); irá eliminar o Ministério da Agricultura; irá (....).

E tudo para quê? Para sustentar a oligarquia, a classe dirigente do país: os partidos e as suas clientelas!

Está na hora de dizer BASTA! Está na hora de LUTAR! De que estão à espera? Subam a bordo! Rebelião a toda a vela!

Vejam o nosso vídeo:

segunda-feira, 21 de março de 2011

Flyers

O MNA iniciou já as suas actividades de contacto directo com o Povo Português, com a distribuição de alguns flyers que vão de encontro às preocupações justificadas dos Portugueses. Já recebeste o teu??




domingo, 20 de março de 2011

Envelhecemos... e desaparecemos!

Este texto é um complemento ao que se falou anteriormente na "Extinção dos Povos Europeus". Abordaremos aqui a questão da Natalidade e do Envelhecimento da população: dois problemas com o mesmo denominador comum. É uma questão secundária? É uma questão somente de cariz religioso? "Ultrapassada" ou "Vanguardista"?

Mas então o que acontece a um país que tem uma pirâmide demográfica preocupantemente desequilibrada como a nossa, em que há mais idosos que jovens, e mais mortes que nascimentos?

Quanto mais idosa a população for, menos nascimentos haverá, e é como uma onda, que evoluirá sempre em sentido crescente... E depois?
Depois, este "envelhecimento", tem as seguintes consequências (qualquer "envelhecimento", mesmo que seja menos preocupante que o Europeu):

1 - Sociedade: A população que trabalha contribui com parte do seu ordenado para pagar as reformas dos mais idosos. No actual sistema, ou em qualquer sistema social, em que há mais velhos que novos, atinge-se o ponto em que já não há jovens suficientes a trabalhar para pagar as reformas dos mais idosos. Consequência? Empobrecimento contínuo da Nação, até à sua extinção.

2 - Trabalho: num país envelhecido, a população activa tem menos capacidade produtiva que num país não envelhecido, e como consequência produzirá menos. Não é só porque os mais velhos têm menos resistência: é também porque a sua capacidade para se adaptar às novas tecnologias é inferior. Consequência: a tua Nação é "ultrapassada" por outras, e deixará de poder proporcionar, progressivamente, o Bem Estar ao seu Povo.

3 - Saúde: se a maioria da população é idosa, há maior necessidade de a Nação gastar os seus recursos para tratar das patologias dessas pessoas. Ao gastar esses recursos, o país vai empobrecendo, e o nível de vida do Povo, idem...

4 - Guerra: Vivemos num período de paz relativa na Europa e no Mundo. Esperemos que assim seja durante mais anos. Mas se olharmos para a história, concluímos que este período que estamos a viver é, de facto, uma anormalidade. Nós poderemos nunca ter visto a guerra à frente dos nossos olhos, e como tal nem a concebemos, mas será que é impossível que num futuro próximo um país invada o nosso? Sabem como vai estar o mapa mundial daqui a uns anos? Se uma Nação com um Povo forte atacar uma Nação com um Povo envelhecido, quem ganhará? O 2º desaparece do mapa.

Os governantes do nosso "sistema" falam constantemente no "Estado Social" e dos "Direitos Garantidos", mas não se pode ir contra os factos. Eles mentem descaradamente, porque sabem que daqui a uns anos, quando a mentira vier à tona de água, eles já cá não estarão para prestarem contas: está na hora do povo mostrar que não está de olhos fechados!

Deixamos aqui um vídeo alusivo e bem recente sobre a problemática do envelhecimento da população em Portugal: 


Então e como reverter este "flagelo" da baixa Natalidade? Esta problemática da Natalidade está directamente relacionada com:

- Mentalidade, (falta de) dinheiro e (falta de) tempo.

Apresentado o trio diabólico, vamos-nos debruçar no porquê da sua existência.

Vivemos numa sociedade globalizada (e globalizante) e materialista. A sociedade onde a busca do lucro e a valorização do supérfluo são os principais objectivos/valores de cada indivíduo. A sociedade que não apoia os casais que queiram ter filhos e que para tal, tenham de ter um dos membros (em princípio, o elemento feminino) em casa a dedicar-se exclusivamente à sua educação. A sociedade que gasta dinheiros públicos a matar fetos, mas que pouco dinheiro gasta no auxílio às famílias numerosas.

As soluções são fáceis de discernir, mas talvez não tão fáceis de implementar.

Precisaríamos em primeiro lugar de mudar as mentalidades, e para isso seria necessário alterar todo o paradigma da sociedade:

- Em vez do individualismo, a sociedade deveria fomentar o grupo e a família.

- Em vez do materialismo, a sociedade deveria fomentar o espiritualismo (e não estou com isto a referir-me a uma ou mais religiões, mas sim a um desenvolvimento espiritual completo, a diversos níveis - espiritualismo no sentido lato do termo).

E depois de alteradas as mentalidades, urge implementar políticas activas de natalidade, que se poderiam dividir nos seguintes pontos:

1) Proporcionar Trabalho a todos os Cidadãos Nacionais;

2) Garantir o Respeito no Trabalho para quem tem filhos dependentes e a estes tem de prestar auxílio;

3) Garantir que nenhuma família passe por dificuldades económicas devido à opção pela natalidade (através de apoios, subsídios,...), mesmo que que apenas um dos membros da família trabalhe (o que até é preferível, para que os jovens possam ter um acompanhamento e uma educação mais completa);

4) Não patrocinar infanticídios - não faz qualquer sentido, por um lado, o Estado gastar tanto dinheiro a garantir que todas as famílias possam optar pela natalidade, e por outro lado, gastar dinheiro para que elas possam exterminar o resultado de uma gravidez, de forma a fugir às suas responsabilidades familiares. Além de um total paradoxo, constitui também uma visão idílica e irresponsável a nível económico - não há dinheiro para tudo!

5) Limitar a entrada no país de cidadãos estranhos à Estirpe, por forma a evitar uma substituição demográfica.




Muito bem! Sobra-nos um problema para resolver. Nos últimos dois anos, em Portugal, houve mais crianças não Portuguesas a nascer do que Portuguesas. Já ouviram falar de substituição demográfica? Não, não é ficção científica: é infelizmente a realidade. O vídeo que deixámos na mensagem "Extinção dos Povos Europeus" é bastante elucidativo da realidade, mas façamos aqui um pequeno cálculo matemático, com números que não estão muito afastados dos reais.

Imaginemos um grupo inicial de 100 indivíduos. 3 gerações. 1 filho por casal, por geração.

1ª Geração
100 indivíduos
50 casais
50 crianças

2ªGeração
50 indivíduos
25 Casais
25 crianças

3ªGeração
25 indíviduos
12.5 Casais
12.5 crianças (consideremos 12)


Imaginemos agora um grupo inicial de 100 indivíduos. 3 gerações. 3 filho por casal, por geração.

1ª Geração
100 indivíduos
50 casais
150 crianças

2ªGeração
150 indivíduos
75 Casais
225 crianças

3ªGeração
225 indíviduos
112.5 Casais
336 crianças

Ou seja, em apenas três gerações, tem-se uma proporção na composição de 12 face a 336 !!!!! Como aguentar sistemas de quotas, afirmação positiva, subsidio-bengalas, etc,etc, quanto tempo se pode manter isto?

E agora adaptem isto à realidade actual. A Portugal e à Europa, em que as populações não autóctones reproduzem-se a taxas superiores às nossas. Ficarão cá 336 não Europeus para fazerem o que quiserem a 12 Europeus!

Para terminar, deixamos apenas algumas ligações de interesse que vão de encontro ao que aqui apresentámos.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Extinção dos povos europeus?

Quando sobre um dado território em qualquer parte do mundo e, desde que o Homo sapiens emergiu, uma tribo, uma raça, uma nação, uma etnia procria menos crianças no seu território nativo que um grupo concorrente, ela desaparece e o território muda de proprietário. A terra pertence apenas àquele que a povoa, a invade, nela se instala e a submerge demograficamente. 

Disserta-se sobre a Alemanha, a Espanha, a França, a Bélgica, a Holanda, a Itália, a Grã-Bretanha, Portugal, e a Europa que nos agrupa a todos, como se se tratasse de entidades eternas. Mas desaparecerão a qualquer momento (e para sempre) se a sua natalidade continua a desmoronar e se populações prolíficas vindas do terceiro mundo continuam a povoá-las perante a indiferença e a inconsciência geral e a substituir os genes dos autóctones pelos seus. 

Numa só geração, o Kosovo e a Macedónia cessaram de ser países eslavos e ortodoxos para se tornarem muçulmanos devido ao diferencial demográfico (cinco crianças por família de um lado, uma única do outro). Inútil dizer que desse modo não se poderá falar mais da França, da Alemanha, nem mesmo da Europa. Estas entidades terão então desaparecido no abismo da história. Os nossos contemporâneos parecem completamente invisuais face a este cataclismo histórico que alguma vez teve lugar em toda a História dos povos europeus. Todos os países da Europa estão actualmente em défice demográfico, e uma boa metade de entre eles enfrentam uma imigração colonizadora de populações não-europeias com uma taxa de 80% de muçulmanos.

O resultado deste processo, é o desaparecimento puro e simples da civilização europeia multimilenária! Perante este perigo, nenhum governo europeu assume uma política natalista em prol dos autóctones, nenhum governo procura seriamente limitar explosão migratória! Dito de outra forma, os povos Europeus, em todo caso as suas elites, tornam-se culpados de um suicídio, de um auto-genocídio.

Por último deixamos um vídeo que ilustra de forma clara o problema acima descrito. O vídeo já tem um par de anos, mas a ideia é bem actual. O vídeo só peca pela possível desactualização dos números apresentados, que no momento em que vocês lêem esta mensagem, já nos é concerteza mais desfavorável.



quarta-feira, 9 de março de 2011

41100 euros recebidos indevidamente por um assessor do PS na CML

Contactado pela imprensa, Pedro Silva Gomes respondeu que "nada deve a ninguém e não vai devolver um único tostão". Contactado pelo MNA, remeteu-se ao silêncio. Mas quem é este "senhor"?

Pedro Silva Gomes viu a sua bela história denunciada pelo "Público" há já 3 meses e entretanto enterrada no esquecimento. Aquele "boy" socialista de 26 anos, sem currículo profissional e com formação ao nível do secundário, foi contratado como assessor do gabinete da vereadora Graça Fonseca na Câmara Municipal de Lisboa com a remuneração mensal de 3950€. Mais curioso é que o jovem Gomes acumulou esse vencimento com 41 mil euros de subsídios de desemprego para a criação do seu próprio trabalho, fundando com eles uma "empresa" que não teve qualquer actividade. Mais curioso ainda é que esse subsídio lhe foi pago depois de Gomes ter rescindido por mútuo acordo o seu contrato de trabalho como funcionário do PS (que foi até 2009). Até agora, nem o Instituto do Emprego explicou como se deu o subsídio a quem rescindiu contrato por "mútuo acordo", nem o PS esclareceu as circunstâncias da "rescisão", nem o autarca socialista da CM Lisboa assumiu qualquer responsabilidade política do escândalo.

http://www.publico.pt/Local/assessor-do-ps-na-camara-de-lisboa-recebeu-41100-euros-indevidamente_1466587
 

Islamização da Europa - quanto tempo falta?

Uma mulher católica, Agnes Nuggo, de 50 anos, casada e mãe de cinco filhos, foi acusada de blasfémia por alguns muçulmanos, seus vizinhos, que reivindicam a posse de um terreno. Novo caso de detenção que pode levar a pena de morte naquele país islâmico. 
E se a Europa fizesse o mesmo, acusando os muçulmanos de blasfémia e os condenasse a morte?
http://www.rr.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=95&did=143853

"Tolerância" é a palavra que o "sistema" nos incute a toda a hora, em relação às restantes culturas e religiões, mas por que terá de ser essa tolerância unilateral? Os Europeus (Cristãos ou Pagãos - que são a matriz cultural Europeia, ou Ateus) tendem a esquecer que não existe nenhuma amizade universal entre povos. Esta questão tem de ser vista não apenas no sentido religioso estrito, mas sim como um factor civilizacional e cultural.

Fora da Europa, os cristãos têm sido perseguidos e chacinados e as suas igrejas postas em chamas porque o Islão deixou de ser tolerante para com as religiões do livro (cristãos e judeus), é o que tem acontecido nos últimos anos nas Molucas, no Médio Oriente e em África. Recentemente, foi no Egipto que os fiéis da Igreja Copta Egípcia morreram durante a oração, por acção de um atentado bombista.

É curioso que, enquanto se constroem mesquitas no ocidente (em Portugal já temos cerca de 40), na Arábia não se pode construir um Templo Cristão e a Missa não se pode celebrar.

O MNA deixa aqui um vídeo que em Portugal o sistema jamais deixaria passar na TV: uma excelente reportagem sobre a Islamização da França.

País de serviços, ou de serviçais?

Leite custa 36 cêntimos por litro ao produtor. A indústria só paga 32 cêntimos. Nas lojas, o consumidor paga, no mínimo, o dobro: cerca de 64 cêntimos por litro se for de marca branca e 74 cêntimos nos restantes.


Que tem isto a ver com o título da mensagem? Já lá vamos!

A ausência (ou conivência) do Regulador (Estado) é de facto o que explica a situação acima descrita. Naturalmente que a situação destes produtores não é sustentável, e se muitos já faliram nos últimos anos, os restantes seguir-lhes-ão o rasto a curto prazo.

Consequências para o povo Português?

Ao abdicar de produção própria neste sector, estamos a aceitar a dependência de outros países (de um bem essencial, como é o leite). Que economia é esta em que os distribuidores/intermediários ficam com o lucro da produção e os produtores não vêem o produto do seu trabalho ser valorizado? Como pode sobreviver um país que não garante a produção própria de um conjunto mínimo de bens essenciais? E a que actividade se vão dedicar estes produtores no futuro? Aos "serviços"? Os políticos do "sistema" muito nos têm vendido a ideia de que Portugal é um país de "serviços", mas isto esconde uma negra realidade...

A raiz do problema reside no facto de termos aceitado todas as condições que esta UE nos impôs. Aceitámos matar a indústria, aceitámos matar as pescas, aceitámos matar a agricultura... Na produção de cereais França e Alemanha regozijaram de alegria por terem destruído um dos seus concorrentes - Portugal - e em troca apenas tiveram de entregar a Portugal alguns fundos monetários, o que tem enriquecido alguns lusos nestes últimos vinte anos. O que eles lá fora sabiam muito bem, e cá dentro ninguém quis saber - tais labregos a correr atrás da cenoura - é que o dinheiro, um dia acaba, enquanto que as actividades de extracção e produção, essas geram dinheiro. Ou seja, eles entregaram-nos dinheiro, e nós entregámos-lhes a nossa capacidade de gerar dinheiro. A quem pertence o futuro? Fácil resposta, não é?

E dizem-nos que o futuro está nos "serviços". Se não tivermos produção própria, não seremos um país de "serviços", mas sim de "serviçais". Não o somos já?

terça-feira, 8 de março de 2011

"D" de despesismo público, "C" de corrupção

"D"espesismo do Estado, que gastou 209 mil euros em grupo que só fez uma reunião. Criado no ano passado com o objectivo de fazer o levantamento dos bens culturais imateriais. O grupo fez apenas uma reunião e não desenvolveu qualquer trabalho, ESTADO GASTOU 209 MIL EUROS. Pagos para nada fazer, com crianças a passar fome no nosso país...
http://sol.sapo.pt/inicio/Cultura/Interior.aspx?content_id=13395


"C"orruptos! E ainda por cima com total descaramento pedem-nos sacrificios? O salário de cada vogal corresponde a 14 198 euros. Já o líder da ERSE, Vítor Santos, secretário de Estado no tempo de António Guterres, ganha 16 704 euros por mês. Com este e outros casos semelhantes, nem com o IVA a 30%!
http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?contentid=BB069B67-DE7A-4C8D-B8F9-5CF1CEA0068C&channelid=00000021-0000-0000-0000-000000000021

Hoje abri um livro de História...

Hoje abri um livro de História,
Para ver se me encontrava...
Hoje abri páginas de vitória,
Quando a Honra imperava!

Hoje saí pela cidade...
Gente estranha à minha volta!
A 'isto' chamam Liberdade?
Eu chamo-lhe Revolta!

Hoje abri um livro de História,
Que me fez acreditar,
que somos um eco da memória,
forjados para Lutar!

Há um livro por escrever,
Se a Pátria está ameaçada,
Por ela temos de combater,
Por Portugal... E mais nada!

sábado, 5 de março de 2011

O futuro não haverá de ser deles...

Que ninguém alimente ilusões. Nenhum combate político sério será fácil nem rápido. Os instalados, os privilegiados, não abandonarão sem luta as posições alcançadas. E por maior que seja a revolta das bases, são ainda eles que detêm as rédeas do poder - político, económico, mediático, etc.
As quadrilhas partidárias, as redes maçónicas, as máfias dos negócios, a bancocracia, todas elas aliás estreitamente interligadas e interdependentes, tudo farão para obstar a qualquer tentativa de regeneração nacional. Portugal assim como está serve-lhes muito bem, e só lhes serve assim como está.
Cabe-nos a nós persistir na luta, firmes e seguros. Se chegámos até aqui, é porque somos mais fortes. Se não nos destruíram até agora, não será amanhã que nos vencem. O futuro não há-de ser deles.


sexta-feira, 4 de março de 2011

Liberdade de Expressão - efémera (des)ilusão...

Há uns poucos dias atrás pudemos ver, no programa da SIC Notícias a cargo de Pacheco Pereira, este a apresentar um livro sobre os itens que faziam parte da biblioteca de Adolf Hitler. Aproveitou o dito Pacheco para falar da necessidade de lermos todo o tipo de literatura, e criticar as "famosas" queimas de livros que se faziam na década de 30, nas chamadas "ditaduras". Esse "acto inqualificável", como qualificou o douto Pacheco. 

E eu questionei-me: por que razão vai este douto senhor buscar exemplos da década de 30, quando temos exemplos bem mais recentes? Exemplos que ocorreram já durante o nosso tempo de vida. Será que este letrado senhor desconhece o facto, ou simplesmente sabe que perderia o seu "tacho" se o divulgasse? Ou será que só contam as queimas de livros que foram assumidas como tal, devendo nós outros ignorar aquelas que se fazem de forma dissimulada, escondida, escamoteada? Então vamos analisar dois exemplos que, como é óbvio, nem o douto senhor nem o credibilíssimo canal de TV poderiam divulgar.


 Pedro Varela

Data: Janeiro, 1999. Local: Barcelona, Espanha.  
No decurso de uma manifestação controlada pela polícia local, a Livraria Europa foi atacada, destruída e os seus livros atirados à rua e queimados numa pira. Nunca viram esta notícia na TV, pois não? Mas afinal que livraria é esta? É uma livraria que vende essas coisas chamadas livros, que nos "horríveis" anos 30 eram queimados pelas "ditaduras", mas que hoje, nas "democracias da liberdade de expressão", tal coisa é impensável. "Impensável" foi o que afirmou o Pacheco, e é talvez o que todos nós aprendemos na Escola, mas a realidade é bem diferente... 

 Já antes desta data fatídica, a livraria Europa tinha sido alvo de inúmeros boicotes e persguições. Mas que livros são estes? Livros de todos os géneros, e escritos por diferentes tipos de pessoas. Mas então se há liberdade de expressão, por que razão só podemos vender slguns tipos de livros? Será que também só podemos ler alguns tipos de livros? E quais são eles? Vocês sabem? Na idade medieval, pelo menos, havia o Index Librorvm Prohibithorvm - uma lista onde constavam os livros proibidos. Desta forma, assumia-se de forma séria que não havia liberdade de expressão, e as pessoas sabiam exactamente o que poderiam e o que não poderiam escrever/ler/vender/comprar. Mas a censura actual é a pior de todas - a dissimulada, a tal que se esconde atrás da suposta "liberdade", e que acaba por nos deixar na ignorância: afinal quais são os livros que a nossa "ditadura democrática" proíbe? Alvíssaras para quem souber a resposta!

Pedro Varela está agora preso, condenado a 3 anos e picos. Crime? Editar livros. Por quem? Por uma ditadura democrática...

Petição:http://www.peticiones.es/peticion/1000000-de-firmas-por-la-libertad-de-expresion-libertad-para-pedro-varela/278
Comité Português para a liberdade de Pedro Varela: liberdadepedrovarela@gmail.com

No dia 11 de Fevereiro realizou-se em Lisboa uma concentração em frente da embaixada Espanhola em protesto pela prisão de Pedro Varela. Alguns dos que não têm medo de dar a cara contra a ditadura  do pensamento único disseram "presente"!


P.S.: Por que serão os livros tão perigosos? Talvez porque seja pelo livro que nós:

- Moldamos a nossa personalidade;
- Alimentamos o nosso conhecimento;
- Compreendemos melhor o que se passa à nossa volta, analisamos superiormente o que aconteceu outrora, e preparamos com maior exactidão o que o futuro nos reserva;
- Ganhamos capacidade para pensar pela nossa própria cabeça;
- Atingimos um grau de clareza que nos permite questionar o que deve ser questionado;
- Alcançamos a força mental que nos permite recusar o que deve ser recusado;
- Nasce em nós a confiança para defender e lutar pelo que merece ser glorificado;
- Nos superamos, porque O livro é a espada do espírito!


Éric Zemmour

Éric Zemmour é um escritor, jornalista e comentador político francês. No ano passado várias associações anti-racistas ameaçaram-no com uma queixa judicial e o "Figaro Magazine", jornal onde é colunista, ameaçou dispensar os seus serviços. Razão?

Num debate televisivo, alguém disse que "a polícia apenas pára negros e árabes". Zemmour respondeu com o óbvio: "os franceses de origem imigrante são mais controlados que os outros porque a maioria dos traficante são negros e árabes". Nem mais. Toda a gente o sabe. Mas ao que parece, estamos proibidos de o dizer. No mesmo dia e no mesmo canal, Zemmour afirmou que: "os empregadores têm o direito de recusar negros ou árabes". Por tudo isto, Zemmour foi condenado em tribunal a pagar uma multa. "Quando alguém descreve a realidade, é tratado como um criminoso" - foram as suas palavras perante a sentença. 
Já um pouco antes, em 2008, Zemmour afirmou num debate do canal Arte que existe uma Raça branca e uma Raça negra. Recusando qualquer supremacismo, disse ter-se passado da sacralização da Raça no início do século XX para outra coisa igualmente absurda: a negação das Raças.

Como é óbvio, apareceram logo associações a protestar contra este axioma (perdoem-me o termo, mas é o que encontro mais apropriado). Apareceu o Conselho Representativo das Associações Negras (uma organização que representa negros) a dizer que não existem Raças (sim, leram bem: uma associação que representa uma Raça, a negar que elas existem); e apareceu também o SOS Racismo, a quem Zemmour respondeu com uma brilhante citação de Jean Baudrillard, que afirma que existe o SOS Baleias e o SOS Racismo, os primeiros querem salvar as baleias, os segundos querem salvar os racistas, para conservar o seu magnífico sentimento de superioridade moral.


Da próxima vez que ouvirem os vossos governantes ditos "democratas" falarem nas "liberdades"... reflictam bem nessa falácia. Liberdade de expressão? Não nesta dimensão...

terça-feira, 1 de março de 2011

Educação? Só para a estatística...


"A ministra da Educação escusou-se hoje a concretizar o número exacto de escolas do 1.º Ciclo que encerram no final do ano lectivo, afirmando desconhecer as estimativas das autarquias que apontam para o encerramento de cerca de 600 escolas." - Agência Lusa . hoje.



A Educação do faz-de-conta

1. O governo vangloria-se com os “resultados” e a subida dos níveis de habilitações dos portugueses. A falácia pega bem num povo mal informado… O mais importante, o “processo”, não é analisado. São comuns os telefonemas das Direcções Regionais às Direcções Executivas ou mesmo as visitas às Escolas para deixar bem claro: “não há chumbos – é a única questão que nos interessa”. Estamos a oferecer diplomas a pessoas sem um mínimo de rigor e exigência… Muitas destas interrogam-se mesmo sobre a validade destes diplomas, e admitem mesmo que “gostariam de aprender mais, mas estes cursos não servem para aprender”. Jovens e adultos saem da escola com diplomas de 9º ano/12º ano sem que alguma coisa lhes tenha sido exigida em troca… tudo fácil no país do faz-de-conta!

2. Constroem-se dezenas de escolas novas para “lavar a vista” ao povo. Escolas que muitas vezes têm qualidade inferior às anteriores, construídas com materiais de discutível qualidade. Os espaços não têm em conta a realidade do meio onde a escola se insere: o mesmo modelo é aplicado a todo o país. São instalados equipamentos de ventilação, quadros electrónicos, e outros que tais sem que tenham sido solicitados, e muitos destes equipamentos nunca chegam a ser utilizados. Foram ali instalados para o bem da comunidade? Não, de todo. Serviram para engordar a facturação da(s) empresa(s) dos boys que agarraram estes contratos, unicamente. Quem paga por tudo aquilo?

3. Elege-se o modelo da “super-escola”, que tem um efeito ultra nefasto em zonas não urbanas, obrigando muitos alunos e professores a efectuarem deslocações imensas. Os agrupamentos escolares, processo em que se agrupam 3 ou 4 escolas debaixo de uma só direcção (em contra-ciclo com o que se faz no resto da Europa) fazem com que cada professor dê aulas em diversas escolas do agrupamento, o que resulta num progressivo desenraizamento do docente à escola. Fazem também com que um Director tenha a seu cargo milhares de alunos espalhados por diversas escolas (muitas vezes com muitos km de distância). Deixa de haver a relação de proximidade docente-aluno e docente-docente, o que resulta numa degradação na qualidade pedagógica. As escolas estão super lotadas, bem como as próprias turmas. Mas que interesse isso tem? As “fábricas de ensino” que tudo formatam pela mesma bitola, ao bom estilo soviético, são a solução do Sistema!

4. Oferecem-se “Magalhães” às escolas, num delicioso acordo elaborado para enriquecer um ou outro “amigo” dos governantes do poder, sem que alguma vez se tenha questionado o valor acrescentado que este produto traz ao ensino.

5. A solução encontrada para a indisciplina na Escolas foi… esconder o problema. Calar a comunicação social. Calar os directores das Escolas. Se algum professor ou funcionário vir alguma coisa, faz de conta que não viu. Se algum professor ou funcionário ouvir alguma coisa, é melhor ignorar. E é melhor fazerem-no, pois os direitos dos alunos estão acima de tudo e de todos. Só é pena é que se esqueçam dos direitos dos alunos que querem aprender e trabalhar, que vêem-se privados da sua liberdade de aprender por causa dos direitos dos que apenas querem destruir… Opta-se por não assumir o problema e não o resolver. Opta-se pela mentira e pela covardia.


Qual o papel dos Sindicatos?

Seria de esperar que houvesse um sindicato que se preocupasse também com estas questões. Tem-no feito? Tem defendido o ensino? Tem defendido os que trabalham nesta área?

No dia 8 de Março realizou-se aquela que tinha sido, até àquela data, a maior manifestação de sempre de uma classe profissional em Portugal, a tal dos 80 mil. Diversas foram as razões que levaram os docentes à rua naquele dia, e não só aquelas que a comunicação social tão bem “construiu” para “erguer” a sua verdade para “fazer a cabeça” dos portugueses. Uma avaliação que, mais que injusta, era inexequível; as más condições de trabalho nas escolas; a ausência de rigor e qualidade de ensino fomentada pelo ME; a falta de autoridade e o completo desprezo do ME perante a indisciplina e violência que aumentam de forma significativa nos espaços escolares; as mentiras de um Governo que tentou destruir uma classe profissional para “poupar uns trocos” e satisfazer os que gostam de uma “autoridade virada do avesso” nas Escolas…

Um mês depois, é assinado entre os sindicatos e o ME um “memorando de entendimento”, que foi considerado pelos profissionais do ensino uma enorme traição à classe. A contestação nas escolas e o nível de descontentamento face aos sindicatos subiram… e os sindicatos aperceberam-se de que aquela classe profissional não era tão facilmente manipulável como outras que tão bem controlam, e o que fizeram os sindicatos? Começaram a afirmar que não assinaram o que de facto tinham assinado, e acabaram por quebrar o acordo.

Seis meses depois da primeira, uma segunda manifestação, e esta bateu todos os recordes: 100 a 120 mil docentes desceram a Avenida da Liberdade! Que força humana que ali estava! Uma classe inteira ali jazia, a contar com um endurecimento de posição por parte dos sindicatos. Ao fim da tarde, quando Mário Nogueira pega no altifalante, dá a "machadada" final na classe: “faremos uma greve a 19 de Janeiro” (mais de 2 meses depois!). Ouviu-se nesse momento algo que, nem foi noticiado pelo media, nem pelas revistas dos sindicatos: um “brrruaaaaa” imenso de desilusão! A maioria daqueles professores queria 2 ou 3 dias de greve seguidos já durante o mês de Novembro – levar a luta às últimas consequências, mas os seus ditos “representantes” tinham uma outra agenda… Talvez por coincidência, um dos altos dirigentes da FENPROF, poucos meses depois, é convidado a ingressar na equipa do ME. O senhor do sindicato portou-se bem em todo este processo perante os líderes socialistas… e diz ele que defendeu os direitos dos trabalhadores do seu sindicato! – Como prenda por tão temerosa (e teimosa?) posição, recebeu a prenda do nosso (des)governo. Um homem de princípios! Mais um parasita para nós sustentarmos!

Poucos meses depois realizaram-se eleições no Sindicato. No controlo de toda a comunicação (site oficial, revistas, propaganda nas escolas,…) para com os sindicalizados, onde não há lugar a vozes de oposição (porque isso é coisa de outras democracias!); no controlo de lugares e de interesses e de concelhias em todo o país, os tais do costume venceram facilmente as eleições “livres”. Pouco depois, lá vemos Mário Nogueira a fazer campanha eleitoral ao lado do Partido Comunista. Toma lá, dá cá…

As revistas deste sindicato não focam, como já referi, opiniões contrárias às do PC (ou outro partido marxista que o sustente). Não focam visões para um ensino diferente. Não abre o debate de ideias para uma Educação Nacional. Nada! Reporta apenas à visão da direcção do sindicato (= filial do PC) e aborda temas da sociedade que estejam em agenda política, sempre com a visão da direcção do Partido Comu… Sindicato!

Os sindicatos não têm uma única palavra em relação ao vergonhoso facilitismo do sistema de ensino, em relação às “super-escolas”, em relação à falta de segurança,… pois não, estes temas têm a simpatia dos seus partidos e da visão para a sociedade que estes representam…

Sindicatos que não fomentam acções de formação relevantes para a carreira dos profissionais, não têm em conta a qualidade do ensino, não têm em conta a qualidade da escola nem o futuro da qualificação em Portugal?

E volto a perguntar: que país é este onde sindicatos estão associados a um determinado partido político, um partido que tem a sua agenda própria, que defende os seus próprios interesses?

O MNA, tanto nesta área como noutras, defende a existência de uma frente sindical Nacional e Independente que realmente defenda os direitos dos Trabalhadores e que valorize o seu Trabalho, sempre no âmbito do interesse Nacional e do Bem Colectivo, e não estas pseudo-organizações sindicais que defendem somente os interesses do seu grupo político-partidário e da sua agenda política. Que se acabe de vez com esta censura, em que estamos “proibidos” de criticar estes pseudo-sindicatos; que por se afirmarem como Paladinos “ao lado dos trabalhadores”, vivem numa espécie de trono divino intocável, que ninguém pode questionar.