quarta-feira, 9 de março de 2011

Islamização da Europa - quanto tempo falta?

Uma mulher católica, Agnes Nuggo, de 50 anos, casada e mãe de cinco filhos, foi acusada de blasfémia por alguns muçulmanos, seus vizinhos, que reivindicam a posse de um terreno. Novo caso de detenção que pode levar a pena de morte naquele país islâmico. 
E se a Europa fizesse o mesmo, acusando os muçulmanos de blasfémia e os condenasse a morte?
http://www.rr.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=95&did=143853

"Tolerância" é a palavra que o "sistema" nos incute a toda a hora, em relação às restantes culturas e religiões, mas por que terá de ser essa tolerância unilateral? Os Europeus (Cristãos ou Pagãos - que são a matriz cultural Europeia, ou Ateus) tendem a esquecer que não existe nenhuma amizade universal entre povos. Esta questão tem de ser vista não apenas no sentido religioso estrito, mas sim como um factor civilizacional e cultural.

Fora da Europa, os cristãos têm sido perseguidos e chacinados e as suas igrejas postas em chamas porque o Islão deixou de ser tolerante para com as religiões do livro (cristãos e judeus), é o que tem acontecido nos últimos anos nas Molucas, no Médio Oriente e em África. Recentemente, foi no Egipto que os fiéis da Igreja Copta Egípcia morreram durante a oração, por acção de um atentado bombista.

É curioso que, enquanto se constroem mesquitas no ocidente (em Portugal já temos cerca de 40), na Arábia não se pode construir um Templo Cristão e a Missa não se pode celebrar.

O MNA deixa aqui um vídeo que em Portugal o sistema jamais deixaria passar na TV: uma excelente reportagem sobre a Islamização da França.

País de serviços, ou de serviçais?

Leite custa 36 cêntimos por litro ao produtor. A indústria só paga 32 cêntimos. Nas lojas, o consumidor paga, no mínimo, o dobro: cerca de 64 cêntimos por litro se for de marca branca e 74 cêntimos nos restantes.


Que tem isto a ver com o título da mensagem? Já lá vamos!

A ausência (ou conivência) do Regulador (Estado) é de facto o que explica a situação acima descrita. Naturalmente que a situação destes produtores não é sustentável, e se muitos já faliram nos últimos anos, os restantes seguir-lhes-ão o rasto a curto prazo.

Consequências para o povo Português?

Ao abdicar de produção própria neste sector, estamos a aceitar a dependência de outros países (de um bem essencial, como é o leite). Que economia é esta em que os distribuidores/intermediários ficam com o lucro da produção e os produtores não vêem o produto do seu trabalho ser valorizado? Como pode sobreviver um país que não garante a produção própria de um conjunto mínimo de bens essenciais? E a que actividade se vão dedicar estes produtores no futuro? Aos "serviços"? Os políticos do "sistema" muito nos têm vendido a ideia de que Portugal é um país de "serviços", mas isto esconde uma negra realidade...

A raiz do problema reside no facto de termos aceitado todas as condições que esta UE nos impôs. Aceitámos matar a indústria, aceitámos matar as pescas, aceitámos matar a agricultura... Na produção de cereais França e Alemanha regozijaram de alegria por terem destruído um dos seus concorrentes - Portugal - e em troca apenas tiveram de entregar a Portugal alguns fundos monetários, o que tem enriquecido alguns lusos nestes últimos vinte anos. O que eles lá fora sabiam muito bem, e cá dentro ninguém quis saber - tais labregos a correr atrás da cenoura - é que o dinheiro, um dia acaba, enquanto que as actividades de extracção e produção, essas geram dinheiro. Ou seja, eles entregaram-nos dinheiro, e nós entregámos-lhes a nossa capacidade de gerar dinheiro. A quem pertence o futuro? Fácil resposta, não é?

E dizem-nos que o futuro está nos "serviços". Se não tivermos produção própria, não seremos um país de "serviços", mas sim de "serviçais". Não o somos já?

terça-feira, 8 de março de 2011

"D" de despesismo público, "C" de corrupção

"D"espesismo do Estado, que gastou 209 mil euros em grupo que só fez uma reunião. Criado no ano passado com o objectivo de fazer o levantamento dos bens culturais imateriais. O grupo fez apenas uma reunião e não desenvolveu qualquer trabalho, ESTADO GASTOU 209 MIL EUROS. Pagos para nada fazer, com crianças a passar fome no nosso país...
http://sol.sapo.pt/inicio/Cultura/Interior.aspx?content_id=13395


"C"orruptos! E ainda por cima com total descaramento pedem-nos sacrificios? O salário de cada vogal corresponde a 14 198 euros. Já o líder da ERSE, Vítor Santos, secretário de Estado no tempo de António Guterres, ganha 16 704 euros por mês. Com este e outros casos semelhantes, nem com o IVA a 30%!
http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?contentid=BB069B67-DE7A-4C8D-B8F9-5CF1CEA0068C&channelid=00000021-0000-0000-0000-000000000021

Hoje abri um livro de História...

Hoje abri um livro de História,
Para ver se me encontrava...
Hoje abri páginas de vitória,
Quando a Honra imperava!

Hoje saí pela cidade...
Gente estranha à minha volta!
A 'isto' chamam Liberdade?
Eu chamo-lhe Revolta!

Hoje abri um livro de História,
Que me fez acreditar,
que somos um eco da memória,
forjados para Lutar!

Há um livro por escrever,
Se a Pátria está ameaçada,
Por ela temos de combater,
Por Portugal... E mais nada!

sábado, 5 de março de 2011

O futuro não haverá de ser deles...

Que ninguém alimente ilusões. Nenhum combate político sério será fácil nem rápido. Os instalados, os privilegiados, não abandonarão sem luta as posições alcançadas. E por maior que seja a revolta das bases, são ainda eles que detêm as rédeas do poder - político, económico, mediático, etc.
As quadrilhas partidárias, as redes maçónicas, as máfias dos negócios, a bancocracia, todas elas aliás estreitamente interligadas e interdependentes, tudo farão para obstar a qualquer tentativa de regeneração nacional. Portugal assim como está serve-lhes muito bem, e só lhes serve assim como está.
Cabe-nos a nós persistir na luta, firmes e seguros. Se chegámos até aqui, é porque somos mais fortes. Se não nos destruíram até agora, não será amanhã que nos vencem. O futuro não há-de ser deles.


sexta-feira, 4 de março de 2011

Liberdade de Expressão - efémera (des)ilusão...

Há uns poucos dias atrás pudemos ver, no programa da SIC Notícias a cargo de Pacheco Pereira, este a apresentar um livro sobre os itens que faziam parte da biblioteca de Adolf Hitler. Aproveitou o dito Pacheco para falar da necessidade de lermos todo o tipo de literatura, e criticar as "famosas" queimas de livros que se faziam na década de 30, nas chamadas "ditaduras". Esse "acto inqualificável", como qualificou o douto Pacheco. 

E eu questionei-me: por que razão vai este douto senhor buscar exemplos da década de 30, quando temos exemplos bem mais recentes? Exemplos que ocorreram já durante o nosso tempo de vida. Será que este letrado senhor desconhece o facto, ou simplesmente sabe que perderia o seu "tacho" se o divulgasse? Ou será que só contam as queimas de livros que foram assumidas como tal, devendo nós outros ignorar aquelas que se fazem de forma dissimulada, escondida, escamoteada? Então vamos analisar dois exemplos que, como é óbvio, nem o douto senhor nem o credibilíssimo canal de TV poderiam divulgar.


 Pedro Varela

Data: Janeiro, 1999. Local: Barcelona, Espanha.  
No decurso de uma manifestação controlada pela polícia local, a Livraria Europa foi atacada, destruída e os seus livros atirados à rua e queimados numa pira. Nunca viram esta notícia na TV, pois não? Mas afinal que livraria é esta? É uma livraria que vende essas coisas chamadas livros, que nos "horríveis" anos 30 eram queimados pelas "ditaduras", mas que hoje, nas "democracias da liberdade de expressão", tal coisa é impensável. "Impensável" foi o que afirmou o Pacheco, e é talvez o que todos nós aprendemos na Escola, mas a realidade é bem diferente... 

 Já antes desta data fatídica, a livraria Europa tinha sido alvo de inúmeros boicotes e persguições. Mas que livros são estes? Livros de todos os géneros, e escritos por diferentes tipos de pessoas. Mas então se há liberdade de expressão, por que razão só podemos vender slguns tipos de livros? Será que também só podemos ler alguns tipos de livros? E quais são eles? Vocês sabem? Na idade medieval, pelo menos, havia o Index Librorvm Prohibithorvm - uma lista onde constavam os livros proibidos. Desta forma, assumia-se de forma séria que não havia liberdade de expressão, e as pessoas sabiam exactamente o que poderiam e o que não poderiam escrever/ler/vender/comprar. Mas a censura actual é a pior de todas - a dissimulada, a tal que se esconde atrás da suposta "liberdade", e que acaba por nos deixar na ignorância: afinal quais são os livros que a nossa "ditadura democrática" proíbe? Alvíssaras para quem souber a resposta!

Pedro Varela está agora preso, condenado a 3 anos e picos. Crime? Editar livros. Por quem? Por uma ditadura democrática...

Petição:http://www.peticiones.es/peticion/1000000-de-firmas-por-la-libertad-de-expresion-libertad-para-pedro-varela/278
Comité Português para a liberdade de Pedro Varela: liberdadepedrovarela@gmail.com

No dia 11 de Fevereiro realizou-se em Lisboa uma concentração em frente da embaixada Espanhola em protesto pela prisão de Pedro Varela. Alguns dos que não têm medo de dar a cara contra a ditadura  do pensamento único disseram "presente"!


P.S.: Por que serão os livros tão perigosos? Talvez porque seja pelo livro que nós:

- Moldamos a nossa personalidade;
- Alimentamos o nosso conhecimento;
- Compreendemos melhor o que se passa à nossa volta, analisamos superiormente o que aconteceu outrora, e preparamos com maior exactidão o que o futuro nos reserva;
- Ganhamos capacidade para pensar pela nossa própria cabeça;
- Atingimos um grau de clareza que nos permite questionar o que deve ser questionado;
- Alcançamos a força mental que nos permite recusar o que deve ser recusado;
- Nasce em nós a confiança para defender e lutar pelo que merece ser glorificado;
- Nos superamos, porque O livro é a espada do espírito!


Éric Zemmour

Éric Zemmour é um escritor, jornalista e comentador político francês. No ano passado várias associações anti-racistas ameaçaram-no com uma queixa judicial e o "Figaro Magazine", jornal onde é colunista, ameaçou dispensar os seus serviços. Razão?

Num debate televisivo, alguém disse que "a polícia apenas pára negros e árabes". Zemmour respondeu com o óbvio: "os franceses de origem imigrante são mais controlados que os outros porque a maioria dos traficante são negros e árabes". Nem mais. Toda a gente o sabe. Mas ao que parece, estamos proibidos de o dizer. No mesmo dia e no mesmo canal, Zemmour afirmou que: "os empregadores têm o direito de recusar negros ou árabes". Por tudo isto, Zemmour foi condenado em tribunal a pagar uma multa. "Quando alguém descreve a realidade, é tratado como um criminoso" - foram as suas palavras perante a sentença. 
Já um pouco antes, em 2008, Zemmour afirmou num debate do canal Arte que existe uma Raça branca e uma Raça negra. Recusando qualquer supremacismo, disse ter-se passado da sacralização da Raça no início do século XX para outra coisa igualmente absurda: a negação das Raças.

Como é óbvio, apareceram logo associações a protestar contra este axioma (perdoem-me o termo, mas é o que encontro mais apropriado). Apareceu o Conselho Representativo das Associações Negras (uma organização que representa negros) a dizer que não existem Raças (sim, leram bem: uma associação que representa uma Raça, a negar que elas existem); e apareceu também o SOS Racismo, a quem Zemmour respondeu com uma brilhante citação de Jean Baudrillard, que afirma que existe o SOS Baleias e o SOS Racismo, os primeiros querem salvar as baleias, os segundos querem salvar os racistas, para conservar o seu magnífico sentimento de superioridade moral.


Da próxima vez que ouvirem os vossos governantes ditos "democratas" falarem nas "liberdades"... reflictam bem nessa falácia. Liberdade de expressão? Não nesta dimensão...

terça-feira, 1 de março de 2011

Educação? Só para a estatística...


"A ministra da Educação escusou-se hoje a concretizar o número exacto de escolas do 1.º Ciclo que encerram no final do ano lectivo, afirmando desconhecer as estimativas das autarquias que apontam para o encerramento de cerca de 600 escolas." - Agência Lusa . hoje.



A Educação do faz-de-conta

1. O governo vangloria-se com os “resultados” e a subida dos níveis de habilitações dos portugueses. A falácia pega bem num povo mal informado… O mais importante, o “processo”, não é analisado. São comuns os telefonemas das Direcções Regionais às Direcções Executivas ou mesmo as visitas às Escolas para deixar bem claro: “não há chumbos – é a única questão que nos interessa”. Estamos a oferecer diplomas a pessoas sem um mínimo de rigor e exigência… Muitas destas interrogam-se mesmo sobre a validade destes diplomas, e admitem mesmo que “gostariam de aprender mais, mas estes cursos não servem para aprender”. Jovens e adultos saem da escola com diplomas de 9º ano/12º ano sem que alguma coisa lhes tenha sido exigida em troca… tudo fácil no país do faz-de-conta!

2. Constroem-se dezenas de escolas novas para “lavar a vista” ao povo. Escolas que muitas vezes têm qualidade inferior às anteriores, construídas com materiais de discutível qualidade. Os espaços não têm em conta a realidade do meio onde a escola se insere: o mesmo modelo é aplicado a todo o país. São instalados equipamentos de ventilação, quadros electrónicos, e outros que tais sem que tenham sido solicitados, e muitos destes equipamentos nunca chegam a ser utilizados. Foram ali instalados para o bem da comunidade? Não, de todo. Serviram para engordar a facturação da(s) empresa(s) dos boys que agarraram estes contratos, unicamente. Quem paga por tudo aquilo?

3. Elege-se o modelo da “super-escola”, que tem um efeito ultra nefasto em zonas não urbanas, obrigando muitos alunos e professores a efectuarem deslocações imensas. Os agrupamentos escolares, processo em que se agrupam 3 ou 4 escolas debaixo de uma só direcção (em contra-ciclo com o que se faz no resto da Europa) fazem com que cada professor dê aulas em diversas escolas do agrupamento, o que resulta num progressivo desenraizamento do docente à escola. Fazem também com que um Director tenha a seu cargo milhares de alunos espalhados por diversas escolas (muitas vezes com muitos km de distância). Deixa de haver a relação de proximidade docente-aluno e docente-docente, o que resulta numa degradação na qualidade pedagógica. As escolas estão super lotadas, bem como as próprias turmas. Mas que interesse isso tem? As “fábricas de ensino” que tudo formatam pela mesma bitola, ao bom estilo soviético, são a solução do Sistema!

4. Oferecem-se “Magalhães” às escolas, num delicioso acordo elaborado para enriquecer um ou outro “amigo” dos governantes do poder, sem que alguma vez se tenha questionado o valor acrescentado que este produto traz ao ensino.

5. A solução encontrada para a indisciplina na Escolas foi… esconder o problema. Calar a comunicação social. Calar os directores das Escolas. Se algum professor ou funcionário vir alguma coisa, faz de conta que não viu. Se algum professor ou funcionário ouvir alguma coisa, é melhor ignorar. E é melhor fazerem-no, pois os direitos dos alunos estão acima de tudo e de todos. Só é pena é que se esqueçam dos direitos dos alunos que querem aprender e trabalhar, que vêem-se privados da sua liberdade de aprender por causa dos direitos dos que apenas querem destruir… Opta-se por não assumir o problema e não o resolver. Opta-se pela mentira e pela covardia.


Qual o papel dos Sindicatos?

Seria de esperar que houvesse um sindicato que se preocupasse também com estas questões. Tem-no feito? Tem defendido o ensino? Tem defendido os que trabalham nesta área?

No dia 8 de Março realizou-se aquela que tinha sido, até àquela data, a maior manifestação de sempre de uma classe profissional em Portugal, a tal dos 80 mil. Diversas foram as razões que levaram os docentes à rua naquele dia, e não só aquelas que a comunicação social tão bem “construiu” para “erguer” a sua verdade para “fazer a cabeça” dos portugueses. Uma avaliação que, mais que injusta, era inexequível; as más condições de trabalho nas escolas; a ausência de rigor e qualidade de ensino fomentada pelo ME; a falta de autoridade e o completo desprezo do ME perante a indisciplina e violência que aumentam de forma significativa nos espaços escolares; as mentiras de um Governo que tentou destruir uma classe profissional para “poupar uns trocos” e satisfazer os que gostam de uma “autoridade virada do avesso” nas Escolas…

Um mês depois, é assinado entre os sindicatos e o ME um “memorando de entendimento”, que foi considerado pelos profissionais do ensino uma enorme traição à classe. A contestação nas escolas e o nível de descontentamento face aos sindicatos subiram… e os sindicatos aperceberam-se de que aquela classe profissional não era tão facilmente manipulável como outras que tão bem controlam, e o que fizeram os sindicatos? Começaram a afirmar que não assinaram o que de facto tinham assinado, e acabaram por quebrar o acordo.

Seis meses depois da primeira, uma segunda manifestação, e esta bateu todos os recordes: 100 a 120 mil docentes desceram a Avenida da Liberdade! Que força humana que ali estava! Uma classe inteira ali jazia, a contar com um endurecimento de posição por parte dos sindicatos. Ao fim da tarde, quando Mário Nogueira pega no altifalante, dá a "machadada" final na classe: “faremos uma greve a 19 de Janeiro” (mais de 2 meses depois!). Ouviu-se nesse momento algo que, nem foi noticiado pelo media, nem pelas revistas dos sindicatos: um “brrruaaaaa” imenso de desilusão! A maioria daqueles professores queria 2 ou 3 dias de greve seguidos já durante o mês de Novembro – levar a luta às últimas consequências, mas os seus ditos “representantes” tinham uma outra agenda… Talvez por coincidência, um dos altos dirigentes da FENPROF, poucos meses depois, é convidado a ingressar na equipa do ME. O senhor do sindicato portou-se bem em todo este processo perante os líderes socialistas… e diz ele que defendeu os direitos dos trabalhadores do seu sindicato! – Como prenda por tão temerosa (e teimosa?) posição, recebeu a prenda do nosso (des)governo. Um homem de princípios! Mais um parasita para nós sustentarmos!

Poucos meses depois realizaram-se eleições no Sindicato. No controlo de toda a comunicação (site oficial, revistas, propaganda nas escolas,…) para com os sindicalizados, onde não há lugar a vozes de oposição (porque isso é coisa de outras democracias!); no controlo de lugares e de interesses e de concelhias em todo o país, os tais do costume venceram facilmente as eleições “livres”. Pouco depois, lá vemos Mário Nogueira a fazer campanha eleitoral ao lado do Partido Comunista. Toma lá, dá cá…

As revistas deste sindicato não focam, como já referi, opiniões contrárias às do PC (ou outro partido marxista que o sustente). Não focam visões para um ensino diferente. Não abre o debate de ideias para uma Educação Nacional. Nada! Reporta apenas à visão da direcção do sindicato (= filial do PC) e aborda temas da sociedade que estejam em agenda política, sempre com a visão da direcção do Partido Comu… Sindicato!

Os sindicatos não têm uma única palavra em relação ao vergonhoso facilitismo do sistema de ensino, em relação às “super-escolas”, em relação à falta de segurança,… pois não, estes temas têm a simpatia dos seus partidos e da visão para a sociedade que estes representam…

Sindicatos que não fomentam acções de formação relevantes para a carreira dos profissionais, não têm em conta a qualidade do ensino, não têm em conta a qualidade da escola nem o futuro da qualificação em Portugal?

E volto a perguntar: que país é este onde sindicatos estão associados a um determinado partido político, um partido que tem a sua agenda própria, que defende os seus próprios interesses?

O MNA, tanto nesta área como noutras, defende a existência de uma frente sindical Nacional e Independente que realmente defenda os direitos dos Trabalhadores e que valorize o seu Trabalho, sempre no âmbito do interesse Nacional e do Bem Colectivo, e não estas pseudo-organizações sindicais que defendem somente os interesses do seu grupo político-partidário e da sua agenda política. Que se acabe de vez com esta censura, em que estamos “proibidos” de criticar estes pseudo-sindicatos; que por se afirmarem como Paladinos “ao lado dos trabalhadores”, vivem numa espécie de trono divino intocável, que ninguém pode questionar.