sábado, 5 de março de 2011

O futuro não haverá de ser deles...

Que ninguém alimente ilusões. Nenhum combate político sério será fácil nem rápido. Os instalados, os privilegiados, não abandonarão sem luta as posições alcançadas. E por maior que seja a revolta das bases, são ainda eles que detêm as rédeas do poder - político, económico, mediático, etc.
As quadrilhas partidárias, as redes maçónicas, as máfias dos negócios, a bancocracia, todas elas aliás estreitamente interligadas e interdependentes, tudo farão para obstar a qualquer tentativa de regeneração nacional. Portugal assim como está serve-lhes muito bem, e só lhes serve assim como está.
Cabe-nos a nós persistir na luta, firmes e seguros. Se chegámos até aqui, é porque somos mais fortes. Se não nos destruíram até agora, não será amanhã que nos vencem. O futuro não há-de ser deles.