Contactado pela imprensa, Pedro Silva Gomes respondeu que "nada deve a ninguém e não vai devolver um único tostão". Contactado pelo MNA, remeteu-se ao silêncio. Mas quem é este "senhor"?
Pedro Silva Gomes viu a sua bela história denunciada pelo "Público" há já 3 meses e entretanto enterrada no esquecimento. Aquele "boy" socialista de 26 anos, sem currículo profissional e com formação ao nível do secundário, foi contratado como assessor do gabinete da vereadora Graça Fonseca na Câmara Municipal de Lisboa com a remuneração mensal de 3950€. Mais curioso é que o jovem Gomes acumulou esse vencimento com 41 mil euros de subsídios de desemprego para a criação do seu próprio trabalho, fundando com eles uma "empresa" que não teve qualquer actividade. Mais curioso ainda é que esse subsídio lhe foi pago depois de Gomes ter rescindido por mútuo acordo o seu contrato de trabalho como funcionário do PS (que foi até 2009). Até agora, nem o Instituto do Emprego explicou como se deu o subsídio a quem rescindiu contrato por "mútuo acordo", nem o PS esclareceu as circunstâncias da "rescisão", nem o autarca socialista da CM Lisboa assumiu qualquer responsabilidade política do escândalo.