Entrou em vigor em 2008 um acordo entre partes, sem que estas fossem ouvidas.
Em 2008 foi perpetrado um crime contra a nossa identidade como Povo e Nação independente, com a passividade de uns e perante a incapacidade de outros. O Povo não foi ouvido para esta questão, como o devia ter sido. Um referendo, instrumento essencial de uma verdadeira democracia, nem sequer foi ponderado, tal era o medo de alguns mercenários do sistema em colocar a decisão nas mãos do Povo.
Um dos argumentos dos (poucos) que defendem o acordo é de que será mais fácil colocar livros Portugueses no mercado Brasileiro. Que falácia... em primeiro lugar, e como os próprios responsáveis do sector já afirmaram, a não existência de mais livros portugueses em outros mercados da língua Portuguesa resulta da nossa incapacidade de distribuição, em parte, e de contingências várias no mercado de destino, na outra parte. Mas será que as diferenças entre o Português europeu e o sul-americano são somente "ortográficas"? Não o são... e não o sendo, qual a razão desta "mutilação" linguística?
A diferença entre os dois dialectos, além de ortográfica (relacionada com os "c" e "p" mudos e acentos que desapareceram) é também de vocabulário e gramatical (ao nível da sintaxe e morfologia). Vamos então a exemplos práticos de diferenças entre os dois países, que infelizmente a comunicação social não divulga ao Povo.
1) O vocabulário são as palavras que usamos para nos expressarmos na nossa língua. Pingolim (bra) versus Matraquilhos (por) ou Banheiro (bra) versus Casa-de-banho (por) são dois exemplos dessa diferença de vocabulário.
2) A sintaxe é a ordem como dispomos as palavras numa frase, para lhes dar determinado sentido: "Eu te dei uma prenda" (bra) versus "Eu dei-te uma prenda" (por).
3) A morfologia é a forma que as palavras podem tomar: "Eu estou fazendo o almoço" (bra) versus "Eu estou a fazer o almoço" (por).
Este assunto não pode ser encarado com ligeireza, visto que se trata de uma clara perda de identidade e abre um precedente de cedência a interesses obscuros. É mais uma forma de nos "fazer mais iguais" e de anular as diferenças, que são a base da nossa riqueza cultural.
Em 2008 foi perpetrado um crime contra a nossa identidade como Povo e Nação independente, com a passividade de uns e perante a incapacidade de outros. O Povo não foi ouvido para esta questão, como o devia ter sido. Um referendo, instrumento essencial de uma verdadeira democracia, nem sequer foi ponderado, tal era o medo de alguns mercenários do sistema em colocar a decisão nas mãos do Povo.
Um dos argumentos dos (poucos) que defendem o acordo é de que será mais fácil colocar livros Portugueses no mercado Brasileiro. Que falácia... em primeiro lugar, e como os próprios responsáveis do sector já afirmaram, a não existência de mais livros portugueses em outros mercados da língua Portuguesa resulta da nossa incapacidade de distribuição, em parte, e de contingências várias no mercado de destino, na outra parte. Mas será que as diferenças entre o Português europeu e o sul-americano são somente "ortográficas"? Não o são... e não o sendo, qual a razão desta "mutilação" linguística?
A diferença entre os dois dialectos, além de ortográfica (relacionada com os "c" e "p" mudos e acentos que desapareceram) é também de vocabulário e gramatical (ao nível da sintaxe e morfologia). Vamos então a exemplos práticos de diferenças entre os dois países, que infelizmente a comunicação social não divulga ao Povo.
1) O vocabulário são as palavras que usamos para nos expressarmos na nossa língua. Pingolim (bra) versus Matraquilhos (por) ou Banheiro (bra) versus Casa-de-banho (por) são dois exemplos dessa diferença de vocabulário.
2) A sintaxe é a ordem como dispomos as palavras numa frase, para lhes dar determinado sentido: "Eu te dei uma prenda" (bra) versus "Eu dei-te uma prenda" (por).
3) A morfologia é a forma que as palavras podem tomar: "Eu estou fazendo o almoço" (bra) versus "Eu estou a fazer o almoço" (por).
Este assunto não pode ser encarado com ligeireza, visto que se trata de uma clara perda de identidade e abre um precedente de cedência a interesses obscuros. É mais uma forma de nos "fazer mais iguais" e de anular as diferenças, que são a base da nossa riqueza cultural.
Vejam o nosso vídeo:
Dia 26 de Março, pelas 16h00, no Largo do Camões, apoiamos a grande manifestação contra este acordo "político"!